E se olharam num doce silêncio
onde um mar de palavras foram pronunciadas
sem a menor necessidade de abrirem os lábios.

E se abraçaram com tanta ternura
como se aquele abraço fosse cura, 
bálsamo a aliviar a dor de tão longa ausência.

E os corações próximos um do outro
fizeram juras de amor eterno
na eternidade daquele breve momento.


Arnalda Rabelo