Me perdi na chuva, mansamente,
quis lavar a ferida da memória (...)





...Há em mim uma sede de infinito, uma angústia 
constante que nem eu mesma compreendo.
Pois estou longe de ser uma pessimista; 
sou antes uma exaltada, com uma alma 
intensa, violenta, atormentada.
Uma alma que não se sente bem onde está, 
que tem saudade; sei lá de quê.
 
Florbela Espanca